terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reconhecimento do curso de Teologia pelo MEC gera polêmica entre cristãos

Reconhecimento do curso de Teologia pelo MEC gera polêmica entre cristãos PDF Imprimir E-mail
Escrito por Milton Alves   
altDesde que o Ministério da Educação (MEC), através do Conselho Federal de Educação, passou a reconhecer o caráter universitário do curso de teologia, em 1999, a possibilidade de ter a vocação premiada com um diploma carimbado pelo governo tem feito muitos estudantes suspirarem. O sentimento é mais que natural - afinal, grande parte dos alunos vislumbra, de posse do canudo, prosseguir estudos que venham a guindar sua carreira, dentro ou fora do ambiente eclesiástico. "Concluindo a graduação, tenho a intenção de fazer mestrado e doutorado, e o reconhecimento do MEC me facilitaria muito o processo", planeja José Mirabeau, membro da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Ele está no 4º ano do curso de bacharel em teologia do Seminário Presbiteriano Reverendo Ashbel Green Simonton. Aspirante ao ministério pastoral, Mirabeau espera que o curso lhe ofereça a formação acadêmica necessária ao exercício da atividade, já que, em sua denominação, a graduação teológica é uma exigência para isso.

Por outro lado, em igrejas onde tal formação não é caminho obrigatório para o púlpito, a visão ainda parece ser mais missional. "O conhecimento teológico é fundamental, mas não será por meio do reconhecimento junto ao MEC que teremos verdadeiros ministros do Evangelho", pondera a estudante Priscila de Carvalho Figueiredo, aluna do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus na Ilha do Governador (Ibadig), também no Rio. "Ser pastor não é uma profissão, mas um chamado, uma vocação". No seu caso, o estudo da teologia não visa a obtenção de diploma de terceiro grau, já que é farmacêutica. Mas sua fala toca num tema delicado, epicentro da preocupação de muitos envolvidos na questão: a motivação financeira. No entender de Priscila, é um erro classificar o pastorado como uma maneira de adquirir riquezas.

"O X da questão"
Se, para boa parte dos estudantes, o reconhecimento do curso como de nível superior abre portas até então impensáveis para graduados em teologia - como a continuidade dos estudos nos níveis de mestrado e doutorado e a possibilidade de acesso a cargos públicos restritos a portadores de diplomas de terceiro grau -, o corpo docente vê a questão sob outra ótica. Para professores como Lourenço Stélio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, a oficialização da disciplina interfere até no perfil dos alunos. Segundo ele, antes dificilmente alguém procurava cursos teológicos com outro objetivo que não fosse atender a uma vocação: "Atribuo isso talvez à oficialização do curso, pois antes era comum aconselhar um jovem a fazer primeiro uma faculdade oficializada. Hoje, não há mais necessidade". Rega diz que agora, mesmo entre os que se dizem vocacionados, a média de idade tem se alterado. "Temos mais alunos jovens", aponta.

Fato é que quem se matricula hoje em um curso de teologia tem procurado qualidade e perspectivas. "O aluno quer tudo recheado com um diploma superior, reconhecido pelo MEC", salienta o pastor presbiteriano Jorge Henrique Barro, diretor da Faculdade Teológica Sul Americana de Londrina (PR). "Ele já vislumbra uma especialização, e alguns voam alto, pensando em mestrado e doutorado. Já aprenderam que estudar em uma escola não reconhecida é a morte prematura de um sonho, pois não sendo portadores de um diploma superior, seu curso será livre e ele não irá adiante no processo contínuo de sua formação. Esse é um problema que as escolas não reconhecidas terão de resolver", diagnostica.

"Precisamos da ingerência direta do MEC para alcançar a excelência?", questiona, por sua vez, o pastor Neander Kraul, diretor do Seminário Teológico Betel, no Rio de Janeiro. Para ele, a oficialização da teologia ameaça o caráter essencialmente ministerial do pastorado. "Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional", avalia o educador (ver debate em quadro). "O MEC não é empecilho para nenhuma instituição, a não ser para aquelas que levam a educação teológica com a barriga", discorda Robinson Jacintho de Souza, gestor e coordenador acadêmico do seminário teológico Servo de Cristo. "Muitas instituições continuam como seminários e, mesmo oferecendo cursos livres, possuem e atendem ao rigor pedagógico-educacional".

Mesmo assim, Jacintho defende que levar o ensino da teologia a sério, em termos profissionais, não significa perder de vista o que chama de razão da existência dos seminários teológicos: "Responder ao comissionamento de Cristo por meio da educação. Fruto disso, de uns poucos seminários e das faculdades teológicas reconhecidas, são os ministérios frutíferos de seus ex-alunos, que mostram que o ‘x' da questão não está no MEC, mas em nós mesmos, como gestores desse processo", conclui.

Sim e não
Entre os entusiastas da oficialização, o professor Jorge Henrique Barro, avaliador para cursos de teologia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), destaca-se por defender que quem ganha com o processo são os seminários, seus alunos e as igrejas. Já uma das vozes críticas mais representativas é a do pastor e professor Neander Kraul, diretor do prestigiado Seminário Teológico Betel, no Rio. Neste debate, cada um deles expõe seus argumentos:

Qual sua opinião sobre o reconhecimento do curso de Teologia como de nível superior?
JORGE HENRIQUE BARRO - Esse processo traz muitos benefícios. A oficialização melhora as condições técnicas do curso, como o projeto pedagógico, o plano de desenvolvimento institucional, o nível do corpo docente, a biblioteca, o corpo técnico-administrativo e o próprio corpo discente. Uma escola que passa por esse teste certamente cresce e se desenvolve com mais consciência educacional. Passa a ser uma escola dirigida por gente mais preparada para inseri-la no contexto federativo de ensino.
NEANDER KRAUL - As evidências dão conta de que a Igreja praticamente nada ganhou com o reconhecimento, se o objetivo último dos seminários ao ofertar cursos de teologia for o de servir a Igreja. O curso de Teologia era tido como campo especificamente confessional, gozando de status diferenciado em relação às demais formações de nível superior. Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional e derrubamos nosso antigo discurso de que pastores não são profissionais. Além disso, todo conselho normatizador e fiscalizador de profissão representa os braços do Estado e da própria sociedade civil no controle de determinada ocupação.

Existe o risco de ingerência do MEC, ou seja, do Estado, sobre assuntos religiosos?
BARRO - As pessoas ligadas à educação teológica precisam ser mais coerentes. O que se percebe é que os comentários sobre uma suposta ingerência do MEC revelam, por um lado, muita ignorância no assunto, por parte de gente que nunca leu os pareceres e portarias relativas ao ensino da teologia. E, em segundo lugar, trata-se de uma justificativa barata para não entrar nesse processo junto ao MEC. O Parecer 241/1999 garante o estabelecimento de composição curricular livre, levando em consideração suas tradições religiosas. Então, quem disse que uma escola reconhecida pelo MEC não pode ter uma ênfase ministerial? Nenhuma escola precisa ter medo da ingerência sobre seus currículos ou sua vocação.
KRAUL - Cresce, visivelmente, a ingerência do Estado no âmbito religioso. É óbvio que progressivamente o controle sobre a Igreja se adensará. Numa perspectiva espiritual, é fácil observar que todos os prognósticos de que a fé e a religião se esvaziariam na virada do século foram derrubados. Convivemos hoje num mundo sensorial com alta tecnologia, muita espiritualidade e muito misticismo. Neste contexto, parece que a ação diabólica é legitimar a religião na sociedade como um conjunto de valores que simplesmente ajuda o homem a viver.

Qual o principal efeito desse processo de oficialização?
BARRO - Uma formação com mais qualidade. Ao reconhecer a área de teologia, o MEC a coloca no sistema nacional e federativo - a teologia sai da clandestinidade e passa a ser um curso com referência nacional.
KRAUL - A questão fundamental que levanto é de cunho ideológico, considerando nossa realidade histórica. Muitos argumentavam que a educação teológica brasileira precisava aprimorar-se. Concordo. O fulcro da questão, entretanto, é se precisamos da ingerência direta do MEC para alcançar esse objetivo.

Conheça algumas das escolas que já obtiveram o reconhecimento do MEC para seus cursos de teologia:

•Escola Superior de Teologia - ESTFaculdade Batista de Minas Gerais - FBMG
  • Faculdade Batista do Rio de Janeiro - Fabat
  • Faculdade Batista Brasileira - FBB
  • Centro Universitário Metodista Bennett
  • Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil - Faceten
  • Faculdade de Teologia de Boa Vista - Fatebov
  • Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
  • Faculdade de Teologia e Ciências Humanas - Fatech
  • Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba - Fatev
  • Faculdade Evangélica de São Paulo
  • Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB - Faecad
  • Faculdade Evangélica de Teologia de Belo Horizonte - Fate BH
  • Faculdade Evangélica do Piauí - Faepi
  • Faculdade João Calvino - FJC
  • Faculdade Luterana de Teologia - FLT
  • Faculdade Metodista de Teologia e Ciências Humanas da Amazônia - Fateo
  • Faculdade Nazarena do Brasil - FNB
  • Faculdade Teológica Batista de São Paulo - FTBSP
  • Faculdade Teológica Batista do Paraná - FTBP
  • Faculdade Unida de Vitória
  • Faculdade Teológica Sul Americana - FTSA
  • Universidade Luterana do Brasil - Ulbra
  • Universidade Metodista de São Paulo - Umesp
  • Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp
  • Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia - Salt

Fonte: Cristianismo Hoje / Gospel+

domingo, 14 de novembro de 2010

Curriculo do Presidente

TEOLOGO: JOAO BATISTA AYRES ROSA

Presidente da Ordem do Teologos e Teoterapeutas do Brasil

Pastor Pesidente Da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Missão – Pa

E fundador Presidente Campo Príncipe da Paz

no

dia 22/05/ 1999 Filiada a COMADEPLAN e C.G.A.D. B.


Biografia Resumida

Nasceu em 11/12/1964 em São Luiz Montes belos – Goiás

Estado civil: Casado Brasileiro Residente em Goiânia – Go

Fone: (62) 32076995 /99620995


FORMAÇÃO ACADÊMICA


· Bacharel livre em teologia (Fatai – faculdade de teologia Antioquia internacional).

· Bacharel seminaristico em teologia (Faetedf - faculdade de educação teológica do distrito federal) 04/0705 a 31/07/08

· Bacharel em teologia (fak - faculdade kurios - Ceara)

· Reconhecimento pelo Mec 01/08/2008 a 01/08/2009

· Mestrado em teologia (seminaristico) Com especialização em teologia Pastoral, FAIFITEB - faculdade Integrada de Filosofia e teologia Brasileira.

· (Profissional liberal de nível superior teólogo). reconhecido pela Ordem dos teologos e teoterapeutas do Brasil

CURSOS EXTRAS CURRICULARES


· Curso de formação de soldado (policia militar do estado de Goiás). 01/08/1985

· Curso básico em teologia (seminário teológico Paulo leivas macalão).

· Curso básico em teologia (Ibadep - instituto bíblico das assembléias de Deus do Paraná).

· Curso de formação de cabo (policia militar do estado de Goiás) 01/09/2006

· Curso de prevenção de acidentes cipa – duração – 20 horas (escola do governo de Goiás). 22 a 26/10/2007

· Curso de prevenção de acidentes cipa – duração – 20 horas (PMGO)24 a 28/11/2008

· V congresso nacional de ensino religioso - docência em formação e ensino religioso – contextos e praticas - Duração 20 horas (PUC – GOIAS). (11/2009)

EXPERIENCIA

· Policial militar (Estado de Goiás). Desde 1985

· Membro da Convenção geral das assembléias de Deus no Brasil (CGADB) e Convenção de Ministros das assembléias de Deus do planalto Central Brasília – DF

· Coordenador do setor VIII Goiânia – Go e Relator do conselho de educação e cultura religiosa-Convenção de Ministros das assembléias de Deus do planalto Central Brasília – DF mandato 04/04/2009 a 04/04/2011


· Diretor e professor de curso básico em teologia – Instituto bíblico das assembléias de Deus do Paraná

(Ibadep núcleo 188 em Goiânia Goiás) 01/01/2005 a 11/2009

· Diretor-presidente (Instituto da paz)mandato01/01/2008 a 01/01/2013

· Presidente (Ordem dos teologos e teoterapeutas do Brasil) Mandato 01/02/2009 a 01/02/2013

Representante dos teólogos e Teoterapeutas do Brasil

· Diretor presidente da faculdade de filosofia e teologia brasileira (Faifiteb) Mandato 01/06/2009 a 01/06/2013



HOMENAGENS


· Medalha do sesquicentenário (150 anos da policia militar do estado de Goiás). 28/06/2008

· Medalha de bronze (10 anos na corporação da policia militar do estado de Goiás)

· Medalha de prata (20 anos na corporação da policia militar do estado de Goiás)

Dez mandamentos para o teólogo evangélico

Teólogo no Brasil está sendo mais valorizado com a crescente onda do evangelho que varre nossa nação.

Sugiro dez mandamentos para o teólogo evangélico:

1. Comprometa-se com a essência do Evangelho de Cristo;
2. Vista de simplicidade e transparência;
3. Não serás aplaudido. a honra e a glória é de Cristo;
4. Ensinar a palavra aonde o espírito mandar e não por dinheiro ou honrarias;
5. Tuas quatro ferramentas serão: Oração, jejum, palavra e o vigiar constante:
6. Em tuas explanações jamais trocarás Paulo por Heródoto, Davi por James Joice, Daniel por Lula, mesmo que o faça, coloque em segundo plano nunca em primeiro;
7. A hermenêutica será teu braço direito o esquerdo a exegese da Palavra;
8. Quando entrares em uma igreja te portarás como um sacerdote, nunca como um palhaça (circo) e um ator (Teatro);
9. Sobre teu chamado terás a seguinte máxima de Billy Graham: “senhores Deus não me rebaixaria a tanto, sendo presidente dos EUA”? (depois de ser aconselhado por um colegiado a se candidatar a presidente);
10. E nunca esqueça que além de ti ainda tem sete mil que reservei para mim