terça-feira, 30 de junho de 2015

Comunismo X Cristianismo

cristianismo X comunismo
“A guerra contra quaisquer cristãos é para nós lei inabalável. Não cremos em postulados eternos de moral, e haveremos de desmascarar o embuste. A moral comunista é sinônimo de luta pelo robustecimento da ditadura proletária”  (Lenin)
Assim como a água e óleo não compartilham suas substâncias entre si, assim é o cristianismo quanto ao comunismo. Infelizmente, muitos “cristãos”, principalmente os jovens, optaram em fazer uma aliança com a doutrina que prega a própria destruição de suas crenças e esperanças. Nas universidades e colégios (com exceção de poucos), a ideologia inimiga da cristandade tem dominado, maus professores doutrinando jovens e crianças contra tudo aquilo que o cristianismo levou tempos e tempos para edificar. É tolice pensar que o socialismo é apenas um modelo econômico – que se mostrou fraco e inimigo da democracia em toda história – ele é uma crença, um evangelho maculado e antropocêntrico.
Para se ter uma nova sociedade, como os discípulos de Marx pregam, é necessário destruir tudo aquilo que mantém a atual, deve-se aniquilar os pilares da atualidade, pois os preceitos fundamentos pelo modelo moralístico judaico-cristão são totalmente retrógrados e ultrapassados, são incompatíveis ideologicamente com a “mensagem salvadora” do comunismo. Essa é a mensagem por detrás do discurso de ódio ao capitalismo.
A fé marxista não tolerá o cristianismo, não aceitará a mensagem que prega um Deus perfeito em inteligência, que fundou os mistérios de todo universo e em sua imagem e semelhança criou o homem, ao contrário disso tomaram para si o darwinismo, atribuíram as obras de Deus ao acaso, a fé no verdadeiro “nada”, repassando as belezas naturais ao evolucionismo que não se prova, dizendo-se sábios, tornando-se loucos.
“Mas o socialismo fala sobre a igualdade de todos? O compartilhamento de bens? Acaso num é semelhante ao cristianismo?”, pois bem, se esse fosse o real sentido por detrás de seus discursos “convincentes”, não teríamos o genocídio socialista como foi na Rússia, China, Cuba, Coréia do Norte, etc. jamais devemos consentir ideologicamente com os seguidores de Gramsci, pai dos inimigos atuais do cristianismo. No dia em que o modelo judaico-cristão for perdido, então, eles, nossos inimigos, terão vencido. Mas maior é o nosso Deus que confunde pensamentos e estabelece reinos.
Não se deixe confundir, pesquise sobre o assunto, vá a fundo alicerçado na Palavra de Deus, “estai sempre preparado para responder com mansidão e temor a qualquer um que te pedir a razão da esperança que há em ti” (parafraseando I Pe 3.15).
Extraído do link www.facebook.com/Reformai em 06/05/2015

quarta-feira, 19 de março de 2014

Deus ama os pecadores?

É antibíblico o bordão: “Deus ama o pecador, mas odeia o pecado”?
Um dos assuntos do momento nas redes sociais e blogs evangélicos dos Estados Unidos gira em torno da possibilidade de Deus odiar os pecadores. De um lado, alguns citam o clichê: “Deus ama o pecador, mas odeia o pecado”. De outro, há os que defendem a ideia de que o Senhor odeia, sim, pessoas pecadoras, e não apenas os seus pecados.
Faço algumas perguntas aos queridos leitores: O ódio pode ser considerado um dos atributos do amoroso Salvador? O fato de Deus ser justo e santo implica que condenará pessoas ao Inferno por ódio, como um justiceiro que quer ver o pecador impenitente sofrer por toda a eternidade? Sinceramente, vejo — tanto no Antigo como no Novo Testamentos — que o Senhor castiga e condena pessoas, mas não faz isso por ódio.
Alguém argumentará: “Deus se vinga dos pecadores. Ele mesmo afirmou: ‘Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o SENHOR’ (Rm 12.20)”. Mas isso não significa que essa recompensa ao pecador seja uma vingança cheia de ódio. Afinal, o Senhor afirma, em sua Palavra: “não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva” (Ez 33.11).
Não nego a verdade bíblica de que o Justo Juiz, além de aborrecer as obras dos ímpios (Sl 1; 11; Pv 6), os condenará ao Inferno (Ap 20.11-15). Mas Ele os condenará porque é justo e santo, e não por ódio ou sentimento de vingança. Deus é amor, e não ódio. Ele ama de modo incondicional. Seu amor é imensurável. Ele é justo, e não um justiceiro.
Deus não condenará o pecador contumaz ao Inferno por ódio. Mesmo conhecendo de antemão os nomes de todos os condenados, Ele não os odeia, mas os ama. Muita gente acredita que Judas era um vaso da ira, uma “figurinha carimbada”, “escolhido de antemão” para trair o Salvador. Mesmo que eu acreditasse nisso, não há como provar que o Senhor Jesus odiava o Iscariotes, ao qual dirigiu as seguintes palavras de misericórdia: “Amigo, a que vieste?” (Mt 26.50).
Observe o tratamento que o Senhor Jesus — o Deus encarnado — dispensou aos seus inimigos. Segundo a Palavra do Senhor, “quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1 Pe 2.23).
Sem perder de vista, também, o que está escrito em Romanos 5.8: “Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”, olhemos para a vida do Deus-Homem, o nosso paradigma (1 Co 11.1; 1 Jo 2.6). A qual pecador o Senhor Jesus odiou, ao andar na terra? Pergunto isso, pois, se Deus odeia o pecador, o seu Filho, como a expressa imagem de sua Pessoa (Hb 1.3), devia ter odiado os pecadores impenitentes.
Quando Jesus entrou no Templo e expulsou os que o profanavam, fez isso com ódio em seu coração? Ele bateu em alguém? Não! Apenas mostrou que aborrecia as obras daqueles pecadores. Fez o que fez por amor, e não por ódio. Na cruz, pediu ao Pai: “perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). Em que momento Ele demonstrou ter ódio dos seus algozes?
Lembra-se da lamentação do Senhor Jesus contida em Lucas 13.34? “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” Estava o Salvador com o coração repleto de ódio, naquela ocasião? Não! Seu coração estava cheio de misericórdia por um povo que não merecia seu amor!
“Ah, mas Jesus demonstrou que odiava os fariseus! Ele os chamou de hipócritas, condutores cegos, etc., em Mateus 23. Isso não é uma demonstração de que Ele os odiava?” — alguém poderá perguntar. Não, não é. Se verberar contra pessoas usando adjetivos pesados denota ódio, então o Senhor odiava o pastor de Laodicéia, haja vista tê-lo chamado de desgraçado, miserável, pobre, cego e nu (Ap 3.17,18). Aliás, Ele disse àquele obreiro, depois de tal verberação: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo” (v.19).
Evoco, finalmente, Mateus 9.36: “E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor”. Se a tese do ódio de Deus aos pecadores fosse verdadeira, o Senhor teria sentido compaixão apenas dos pecadores pretensamente eleitos para a vida eterna. Mas Ele teve compaixão da multidão pecadora, desgarrada e errante.
Na verdade, Deus é amor e ama até os pecadores condenados, que, um dia, Ele mesmo terá de lançar no Inferno por causa de suas santidade e justiça.

Ciro Sanches Zibordi
http://www.cacp.org.br/

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Você tem Vida Eterna?



Resposta:A Bíblia apresenta um caminho claro para a vida eterna. Primeiramente, temos que reconhecer que temos pecado contra Deus: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Todos nós temos feito coisas que desagradam a Deus, que nos fazem merecedores de castigo. Já que todos os nossos pecados, no final das contas, são contra o Deus eterno, somente um castigo eterno é suficiente. “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23).
Porém, Jesus Cristo, o santo (1 Pedro 2.22), eterno Filho de Deus, tornou-se homem (João 1.1,14) e morreu para pagar nossos pecados. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). Jesus Cristo morreu na cruz (João 19.31-42), tomando sobre si o castigo que nós merecemos (2 Coríntios 5.21). Três dias depois ele ressuscitou dos mortos (1 Coríntios 15.1-4), provando Sua vitória sobre o pecado e a morte. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórida, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1.3).
Pela fé, temos que fugir do pecado e olhar para Cristo para salvação (Atos 3.19). Se colocarmos nossa fé nele, confiando na Sua morte na cruz para pagar nossos pecados, seremos perdoados e a nós é prometida vida eterna no céu. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16) “Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9). Fé absoluta no sacrifício de Cristo na cruz é o único caminho para a vida eterna! “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9).
Se você quer aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, aqui está uma simples oração que você pode usar. Lembre-se que dizer esta oração como qualquer outra não irá salvá-lo. Somente crendo em Cristo você pode ser salvo. Esta oração é uma simples maneira de expressar a Deus sua fé nele e agradecer a Ele por ter providenciado sua salvação. “Deus, Eu sei que tenho pecado contra Ti e mereço ser castigado. Mas Jesus Cristo tomou o castigo que eu mereço para que por minha fé nele eu possa ser perdoado. Eu abandono meu pecado e coloco minha confiança em Ti para minha salvação. Obrigado por Sua maravilhosa graça e perdão — o presente da vida eterna! Amém!
Extraído do site gotquestions.org em 24/05/2013

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Número de evangélicos aumenta e o de católicos, cai



Pesquisa realizada pela FGV mostra que panorama religioso passou por mudanças significativas


opopular
Maria José Silva

25 de agosto de 2011 (quinta-feira)


O panorama religioso em Goiás passou por mudanças significativas nas duas últimas décadas. Enquanto o número de seguidores da religião católica caiu, a quantidade de adeptos da religião evangélica teve um avanço considerável na capital e em diversas cidades goianas. A pesquisa Novo Mapa das Religiões, feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com o objetivo de traçar o perfil religioso da população do País, dos Estados e das regiões, revela que entre os anos de 1991 e 2009 o quantitativo de católicos no Estado caiu de 79,63% para 65,42%. No mesmo período, o contingente de evangélicos pentecostais cresceu de 8,67% para 15,65% e o de evangélicos tradicionais pulou de 3,52% para 9,38% (veja quadro).





O estudo da FGV foi estruturado com o objetivo de realizar um completo levantamento estatístico atualizado sobre a presença das diferentes religiões nos recantos do País. Para tanto, os pesquisadores fundamentaram-se nos Censos Demográficos de 1991 e 2000 e nas Pesquisas de Orçamentos Familiares de 2003 e 2009, ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os organizadores do Novo Mapa das Religiões constataram que em nenhuma outra variável socioeconômica - como casamento, fertilidade, ocupação, renda, moradia e acesso a bens de consumo - foi constatada mudança vertiginosa quanto à composição religiosa da população.



O panorama das religiões em Goiás segue a mesma tendência da situação em todo o País. Conforme a pesquisa, houve uma queda de 15,19 pontos porcentuais no número de católicos no território brasileiro e o aumento de 7,07 pontos porcentuais na quantidade de evangélicos pentecostais no Brasil. O diretor do Departamento de Filosofia e Teologia (FIT) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Valmor da Silva, destaca que este fenômeno está relacionado sobretudo a fatores históricos da religião no Brasil.



A Igreja Católica, acentua Valmor Silva, foi introduzida no País de forma hegemônica, durante a colonização. Nos séculos posteriores, não passou pelo processo de aculturação. Contrariamente, conforme o diretor do FIT, a Igreja Católica manteve o padrão europeu, caracterizado por hierarquia rígida e pelo seguimento de dogmas.



Já a Igreja Evangélica, assinala Valmor Silva, conseguiu aproximar-se mais da cultura brasileira, apresentando-se à população com uma hierarquia menos fechada. Nela, por exemplo, não há celibato nem a liderança exclusiva aos homens. Os cultos seguem a Bíblia e a palavra de Deus é interpretada mais livremente. "A Igreja Evangélica conseguiu acompanhar mais as mudanças culturais, com espaço maior para as mulheres", ressalta Valmor Silva, emendando que os pastores são mais populares.



Papel social



O avanço do número de seguidores da Igreja Evangélica também pode estar relacionado ao fato de os seus componentes desenvolverem um intenso trabalho social em favor dos adeptos, buscando claramente o crescimento de seguidores. O presidente da Ordem dos Teólogos e Teoterapeutas do Brasil, pastor João Batista Ayres Rosa, acentua que a Igreja Evangélica, de forma geral, tem um importante papel na recuperação de dependentes químicos e atua de forma efetiva com o aconselhamento psicoterapêutico. Além disso, conforme diz, os evangélicos desenvolvem ações de evangelização em presídios, e de conscientização nas casas dos fiéis.



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reconhecimento do curso de Teologia pelo MEC gera polêmica entre cristãos

Reconhecimento do curso de Teologia pelo MEC gera polêmica entre cristãos PDF Imprimir E-mail
Escrito por Milton Alves   
altDesde que o Ministério da Educação (MEC), através do Conselho Federal de Educação, passou a reconhecer o caráter universitário do curso de teologia, em 1999, a possibilidade de ter a vocação premiada com um diploma carimbado pelo governo tem feito muitos estudantes suspirarem. O sentimento é mais que natural - afinal, grande parte dos alunos vislumbra, de posse do canudo, prosseguir estudos que venham a guindar sua carreira, dentro ou fora do ambiente eclesiástico. "Concluindo a graduação, tenho a intenção de fazer mestrado e doutorado, e o reconhecimento do MEC me facilitaria muito o processo", planeja José Mirabeau, membro da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Ele está no 4º ano do curso de bacharel em teologia do Seminário Presbiteriano Reverendo Ashbel Green Simonton. Aspirante ao ministério pastoral, Mirabeau espera que o curso lhe ofereça a formação acadêmica necessária ao exercício da atividade, já que, em sua denominação, a graduação teológica é uma exigência para isso.

Por outro lado, em igrejas onde tal formação não é caminho obrigatório para o púlpito, a visão ainda parece ser mais missional. "O conhecimento teológico é fundamental, mas não será por meio do reconhecimento junto ao MEC que teremos verdadeiros ministros do Evangelho", pondera a estudante Priscila de Carvalho Figueiredo, aluna do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus na Ilha do Governador (Ibadig), também no Rio. "Ser pastor não é uma profissão, mas um chamado, uma vocação". No seu caso, o estudo da teologia não visa a obtenção de diploma de terceiro grau, já que é farmacêutica. Mas sua fala toca num tema delicado, epicentro da preocupação de muitos envolvidos na questão: a motivação financeira. No entender de Priscila, é um erro classificar o pastorado como uma maneira de adquirir riquezas.

"O X da questão"
Se, para boa parte dos estudantes, o reconhecimento do curso como de nível superior abre portas até então impensáveis para graduados em teologia - como a continuidade dos estudos nos níveis de mestrado e doutorado e a possibilidade de acesso a cargos públicos restritos a portadores de diplomas de terceiro grau -, o corpo docente vê a questão sob outra ótica. Para professores como Lourenço Stélio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, a oficialização da disciplina interfere até no perfil dos alunos. Segundo ele, antes dificilmente alguém procurava cursos teológicos com outro objetivo que não fosse atender a uma vocação: "Atribuo isso talvez à oficialização do curso, pois antes era comum aconselhar um jovem a fazer primeiro uma faculdade oficializada. Hoje, não há mais necessidade". Rega diz que agora, mesmo entre os que se dizem vocacionados, a média de idade tem se alterado. "Temos mais alunos jovens", aponta.

Fato é que quem se matricula hoje em um curso de teologia tem procurado qualidade e perspectivas. "O aluno quer tudo recheado com um diploma superior, reconhecido pelo MEC", salienta o pastor presbiteriano Jorge Henrique Barro, diretor da Faculdade Teológica Sul Americana de Londrina (PR). "Ele já vislumbra uma especialização, e alguns voam alto, pensando em mestrado e doutorado. Já aprenderam que estudar em uma escola não reconhecida é a morte prematura de um sonho, pois não sendo portadores de um diploma superior, seu curso será livre e ele não irá adiante no processo contínuo de sua formação. Esse é um problema que as escolas não reconhecidas terão de resolver", diagnostica.

"Precisamos da ingerência direta do MEC para alcançar a excelência?", questiona, por sua vez, o pastor Neander Kraul, diretor do Seminário Teológico Betel, no Rio de Janeiro. Para ele, a oficialização da teologia ameaça o caráter essencialmente ministerial do pastorado. "Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional", avalia o educador (ver debate em quadro). "O MEC não é empecilho para nenhuma instituição, a não ser para aquelas que levam a educação teológica com a barriga", discorda Robinson Jacintho de Souza, gestor e coordenador acadêmico do seminário teológico Servo de Cristo. "Muitas instituições continuam como seminários e, mesmo oferecendo cursos livres, possuem e atendem ao rigor pedagógico-educacional".

Mesmo assim, Jacintho defende que levar o ensino da teologia a sério, em termos profissionais, não significa perder de vista o que chama de razão da existência dos seminários teológicos: "Responder ao comissionamento de Cristo por meio da educação. Fruto disso, de uns poucos seminários e das faculdades teológicas reconhecidas, são os ministérios frutíferos de seus ex-alunos, que mostram que o ‘x' da questão não está no MEC, mas em nós mesmos, como gestores desse processo", conclui.

Sim e não
Entre os entusiastas da oficialização, o professor Jorge Henrique Barro, avaliador para cursos de teologia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), destaca-se por defender que quem ganha com o processo são os seminários, seus alunos e as igrejas. Já uma das vozes críticas mais representativas é a do pastor e professor Neander Kraul, diretor do prestigiado Seminário Teológico Betel, no Rio. Neste debate, cada um deles expõe seus argumentos:

Qual sua opinião sobre o reconhecimento do curso de Teologia como de nível superior?
JORGE HENRIQUE BARRO - Esse processo traz muitos benefícios. A oficialização melhora as condições técnicas do curso, como o projeto pedagógico, o plano de desenvolvimento institucional, o nível do corpo docente, a biblioteca, o corpo técnico-administrativo e o próprio corpo discente. Uma escola que passa por esse teste certamente cresce e se desenvolve com mais consciência educacional. Passa a ser uma escola dirigida por gente mais preparada para inseri-la no contexto federativo de ensino.
NEANDER KRAUL - As evidências dão conta de que a Igreja praticamente nada ganhou com o reconhecimento, se o objetivo último dos seminários ao ofertar cursos de teologia for o de servir a Igreja. O curso de Teologia era tido como campo especificamente confessional, gozando de status diferenciado em relação às demais formações de nível superior. Ao nivelarmos pura e simplesmente essa área de formação com as demais, passamos a admitir a teologia como campo profissional e derrubamos nosso antigo discurso de que pastores não são profissionais. Além disso, todo conselho normatizador e fiscalizador de profissão representa os braços do Estado e da própria sociedade civil no controle de determinada ocupação.

Existe o risco de ingerência do MEC, ou seja, do Estado, sobre assuntos religiosos?
BARRO - As pessoas ligadas à educação teológica precisam ser mais coerentes. O que se percebe é que os comentários sobre uma suposta ingerência do MEC revelam, por um lado, muita ignorância no assunto, por parte de gente que nunca leu os pareceres e portarias relativas ao ensino da teologia. E, em segundo lugar, trata-se de uma justificativa barata para não entrar nesse processo junto ao MEC. O Parecer 241/1999 garante o estabelecimento de composição curricular livre, levando em consideração suas tradições religiosas. Então, quem disse que uma escola reconhecida pelo MEC não pode ter uma ênfase ministerial? Nenhuma escola precisa ter medo da ingerência sobre seus currículos ou sua vocação.
KRAUL - Cresce, visivelmente, a ingerência do Estado no âmbito religioso. É óbvio que progressivamente o controle sobre a Igreja se adensará. Numa perspectiva espiritual, é fácil observar que todos os prognósticos de que a fé e a religião se esvaziariam na virada do século foram derrubados. Convivemos hoje num mundo sensorial com alta tecnologia, muita espiritualidade e muito misticismo. Neste contexto, parece que a ação diabólica é legitimar a religião na sociedade como um conjunto de valores que simplesmente ajuda o homem a viver.

Qual o principal efeito desse processo de oficialização?
BARRO - Uma formação com mais qualidade. Ao reconhecer a área de teologia, o MEC a coloca no sistema nacional e federativo - a teologia sai da clandestinidade e passa a ser um curso com referência nacional.
KRAUL - A questão fundamental que levanto é de cunho ideológico, considerando nossa realidade histórica. Muitos argumentavam que a educação teológica brasileira precisava aprimorar-se. Concordo. O fulcro da questão, entretanto, é se precisamos da ingerência direta do MEC para alcançar esse objetivo.

Conheça algumas das escolas que já obtiveram o reconhecimento do MEC para seus cursos de teologia:

•Escola Superior de Teologia - ESTFaculdade Batista de Minas Gerais - FBMG
  • Faculdade Batista do Rio de Janeiro - Fabat
  • Faculdade Batista Brasileira - FBB
  • Centro Universitário Metodista Bennett
  • Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil - Faceten
  • Faculdade de Teologia de Boa Vista - Fatebov
  • Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
  • Faculdade de Teologia e Ciências Humanas - Fatech
  • Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba - Fatev
  • Faculdade Evangélica de São Paulo
  • Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB - Faecad
  • Faculdade Evangélica de Teologia de Belo Horizonte - Fate BH
  • Faculdade Evangélica do Piauí - Faepi
  • Faculdade João Calvino - FJC
  • Faculdade Luterana de Teologia - FLT
  • Faculdade Metodista de Teologia e Ciências Humanas da Amazônia - Fateo
  • Faculdade Nazarena do Brasil - FNB
  • Faculdade Teológica Batista de São Paulo - FTBSP
  • Faculdade Teológica Batista do Paraná - FTBP
  • Faculdade Unida de Vitória
  • Faculdade Teológica Sul Americana - FTSA
  • Universidade Luterana do Brasil - Ulbra
  • Universidade Metodista de São Paulo - Umesp
  • Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp
  • Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia - Salt

Fonte: Cristianismo Hoje / Gospel+

domingo, 14 de novembro de 2010

Curriculo do Presidente

TEOLOGO: JOAO BATISTA AYRES ROSA

Presidente da Ordem do Teologos e Teoterapeutas do Brasil

Pastor Pesidente Da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Missão – Pa

E fundador Presidente Campo Príncipe da Paz

no

dia 22/05/ 1999 Filiada a COMADEPLAN e C.G.A.D. B.


Biografia Resumida

Nasceu em 11/12/1964 em São Luiz Montes belos – Goiás

Estado civil: Casado Brasileiro Residente em Goiânia – Go

Fone: (62) 32076995 /99620995


FORMAÇÃO ACADÊMICA


· Bacharel livre em teologia (Fatai – faculdade de teologia Antioquia internacional).

· Bacharel seminaristico em teologia (Faetedf - faculdade de educação teológica do distrito federal) 04/0705 a 31/07/08

· Bacharel em teologia (fak - faculdade kurios - Ceara)

· Reconhecimento pelo Mec 01/08/2008 a 01/08/2009

· Mestrado em teologia (seminaristico) Com especialização em teologia Pastoral, FAIFITEB - faculdade Integrada de Filosofia e teologia Brasileira.

· (Profissional liberal de nível superior teólogo). reconhecido pela Ordem dos teologos e teoterapeutas do Brasil

CURSOS EXTRAS CURRICULARES


· Curso de formação de soldado (policia militar do estado de Goiás). 01/08/1985

· Curso básico em teologia (seminário teológico Paulo leivas macalão).

· Curso básico em teologia (Ibadep - instituto bíblico das assembléias de Deus do Paraná).

· Curso de formação de cabo (policia militar do estado de Goiás) 01/09/2006

· Curso de prevenção de acidentes cipa – duração – 20 horas (escola do governo de Goiás). 22 a 26/10/2007

· Curso de prevenção de acidentes cipa – duração – 20 horas (PMGO)24 a 28/11/2008

· V congresso nacional de ensino religioso - docência em formação e ensino religioso – contextos e praticas - Duração 20 horas (PUC – GOIAS). (11/2009)

EXPERIENCIA

· Policial militar (Estado de Goiás). Desde 1985

· Membro da Convenção geral das assembléias de Deus no Brasil (CGADB) e Convenção de Ministros das assembléias de Deus do planalto Central Brasília – DF

· Coordenador do setor VIII Goiânia – Go e Relator do conselho de educação e cultura religiosa-Convenção de Ministros das assembléias de Deus do planalto Central Brasília – DF mandato 04/04/2009 a 04/04/2011


· Diretor e professor de curso básico em teologia – Instituto bíblico das assembléias de Deus do Paraná

(Ibadep núcleo 188 em Goiânia Goiás) 01/01/2005 a 11/2009

· Diretor-presidente (Instituto da paz)mandato01/01/2008 a 01/01/2013

· Presidente (Ordem dos teologos e teoterapeutas do Brasil) Mandato 01/02/2009 a 01/02/2013

Representante dos teólogos e Teoterapeutas do Brasil

· Diretor presidente da faculdade de filosofia e teologia brasileira (Faifiteb) Mandato 01/06/2009 a 01/06/2013



HOMENAGENS


· Medalha do sesquicentenário (150 anos da policia militar do estado de Goiás). 28/06/2008

· Medalha de bronze (10 anos na corporação da policia militar do estado de Goiás)

· Medalha de prata (20 anos na corporação da policia militar do estado de Goiás)